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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

RODA DO ANO CELTA





A concepção de tempo dos pagãos (O termo pagão significa: povo dos bosques), principalmente a dos Celtas era um tanto quanto diferente da actual.
O tempo era para eles, não linear, mas circular, cíclico; há também o calendário, que era para eles lunar, enquanto que o nosso é um calendário solar.
Originários da tradição celta, os sabbaths ocorrem oito vezes ao ano, ou seja, duas vezes a cada estação.

Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Grande Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protector dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
Quando os raios do sol diminuem sua intensidade ao cair da tarde é o momento de nos prepararmos para mais um dia.
O povo Celta, assim como outros povos de origem pagã, celebram o começo dos dias através do anoitecer. Cada anoitecer nos faz lembrar que a Deusa, com sua magia e seus mistérios, reinará através da Lua, das emoções, e das intuições, mostrando-nos que enquanto os homens se acalmam e repousam depois de um dia intenso de trabalho, os sacerdotes e sacerdotisas começam o semear de um novo dia.
O Deus, que também descansa durante a escuridão, se prepara para um novo nascer, para um novo brilhar, para um novo amanhecer.
 Esse acordar e dormir, descansar e trabalhar, morrer e nascer fazem do dia e da noite momentos muito preciosos e de intensa comunhão entre o masculino e feminino.
 É preciso que as duas polaridades estejam em perfeita sintonia para que a Natureza possa se manter equilibrada.
 Da mesma maneira, como a imagem refletida é o complemento da imagem projetada, homens e mulheres precisam estar juntos para que a comunhão perfeita entre o Deus e a Deusa possa refletir em momentos de intensa união e perfeição.
 Esses momentos de equilíbrio entre o dia e a noite, marcados pelo pôr do sol, a metade da noite, o nascer do sol e a metade do dia, se tornam de extrema importância para magias.
Da mesma forma, os momentos entre cada um desses pontos também se tornam importantes.

Em um suposto tempo linear: os quatro momentos principais seriam: 6h, meia noite, 6h e meio dia; e os secundários: 9h, 3h, 9h, e 3h.
Sabendo que o universo é perfeito e que tudo que há no macrocosmos tem seu correspondente no microcosmos, muitas vezes é preciso entender o micro para alcançarmos e sentirmos a importância do macro.
Para muitas pessoas fica mais fácil compreender o universo através de pequenos momentos do dia-a-dia para se ter uma real noção da extensão dos grandes momentos.
Como podemos ver existem quatro momentos do dia (24h) que são pontos vitais, e há quatro pontos secundários que são pontos de equilíbrio.
No processo de imagem refletida para imagem projetada, temos no ano (365 dias) quatro momentos vitais: o primeiro dia do ano e o primeiro dia do quarto, sétimo e décimo meses – dias que caem na divisão exata do ano em quatro partes iguais, em quatro elementos.
Temos, também, quatro momentos secundários: a entrada de cada uma das quatro estações, delimitadas pelos solstícios e equinócios.
Assim nossa roda do ano esta formada e em eterna harmonia com o universo.
 Esta era a maneira de pensar e agir dos Celtas, que tinham seu calendário baseado nesses oito momentos do ano, quando reuniam-se em clareiras e templos para festejar ritualisticamente essas oito datas.

 A cada uma delas deu-se um nome:

 Sabbat Oito datas Festivas Data -
Norte Data - Sul Samhain Fim e Início de um Novo Ano 31 de Outubro 30 de Abril
Yule Solstício de Inverno 21 de Dezembro 21 de Junho
  Imbolc Festa do Fogo (Luz, Sol) – Noite de Brigit 1º de Fevereiro 1º de Agosto
Equinócio de Primavera Ostara ou Spring – Festa da Fertilidade 21 de Março 21 de Setembro
Beltane A Fogueira de Belenos - Beltane 1º de Maio 1º de Novembro
Midsummer Solstício de Verão 21 de Junho 21 de Dezembro
Lughnasadh Festa da Colheita 1º de Agosto 1º de Fevereiro
 Mabon Equinócio de Outono 21 de Setembro 21 de Março


 Samhain - O Fim e o Início de um Ano Novo para os Celtas (31 de Outubro - Hemisfério Norte) e (30 de Abril - Hemisfério Sul)

 Este é o mais importante de todos os Festivais, pois, dentro do círculo, Samhain (pronuncia-se SOUEN) marca tanto o fim quanto o início de um novo ano.
 Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram. ...
 E o ano chega ao final!
 Nossos últimos alimentos são colhidos após o equinócio de outono, marcando o início dos meses em que viveremos com o que conseguimos estocar.
Os alimentos fornecidos pela Grande Deusa devem agora alimentar seus filhos famintos e nutrir o Deus em sua caminhada pelo "outro mundo".
O raio do trovão que atingiu o carvalho e fecundou a terra é a promessa do retorno do Deus através daquela que um dia foi sua amante, mas que agora será sua mãe: a Deusa.

 E assim o ciclo de vida, morte e renascimento volta a estabelecer o equilíbrio a Roda do Ano.
O "Outro Mundo" celta, também conhecido como o Abismo, é um lugar entre os Mundos; uma mistura de paraíso e atormentações.
É o lugar no qual todos buscamos respostas para nossas perguntas mais íntimas, onde a fantasia se mistura à realidade e o consciente ao inconsciente.
O Abismo é o local onde os heróis são levados para que possam confrontar seus maiores inimigos: seus próprios fantasmas.
Somente vencendo esses fantasmas, que nada mais são que seus medos, preconceitos e angústias, eles poderão retornar como verdadeiros heróis.
Esta é a simbologia do Santo Graal; uma busca interior de algo que queremos erroneamente materializar neste mundo.
Somente os cavaleiros que ousarem atravessar os portais do "Outro Mundo" e vencerem a si próprios serão contemplados com a plenitude do Graal.
Durante esta noite o véu que separa esses dois mundos está o mais fino possível, permitindo que espíritos do Outro Mundo atravessem o portal sem grandes dificuldades.
 Por isso, a Noite dos Ancestrais é um momento de nos lembrarmos daqueles que se foram e habitam o Outro Mundo.
É hora de honrarmos as pessoas que um dia amamos, deixando que elas nos visitem e comemorem conosco esse momento tão especial da Roda do Ano. Samhain é o festival da morte e da alegria pela certeza do renascimento.
O Deus morreu, e a Deusa, trazendo no ventre o seu amado, recolhe-se ao Mundo das Sombras para esperar o seu renascimento.
 Comemora-se aqui a ligação com os antepassados, com aqueles que já partiram e que um dia, como a natureza, renascerão.
Os cristãos transformaram essa data no "Dia de Todos os Santos" e no "Dia de Finados", numa alusão supersticiosa a essa ligação.
 É uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces.
 A cor do sabbat é o negro, sendo o Altar adornado com maçã, o símbolo da Vida Eterna.
O vinho é substituído pela sidra ou pelo sumo de maçã.
Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!
A Roda continua a girar para sempre.
 Assim, não há motivo para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente, nessa jornada infinita de evolução.

 Yule - Solstício de Inverno (21 de Dezembro - Hemisfério Norte) e (21 de Junho - Hemisfério Sul)
É desta data antiga que se originou o Natal Cristão (no Hemisfério Norte).
Nesta época, a Deusa dá à Luz o deus, que é reverenciado como CRIANÇA PROMETIDA.

 Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas.
É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria.
 Este dia também é chamado Alban Arthuan (A Luz de Arthur), na tradição druida.
É o tempo da morte e do renascimento.
O Sol parece estar nos abandonando completamente, enquanto a noite mais longa chega até nós.
 Coloque flores e frutos da época do altar.
Os sinos são símbolos femininos de fertilidade, e anunciam os espíritos que possam estar presentes.
 Se quiser, pode fazer uma árvore enfeitada, pois esta é a antiga tradição "pagã", onde a árvore era sagrada e os meses do ano tinham nomes de árvores.
Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo.
 Da mesma forma, apesar de todas as dificuldades, devemos sempre confiar em nossa própria luz interior.

 Imbolc ou Candlemmas - Festa do Fogo ou Noite de Brigit (01 de fevereiro - Hemisfério Norte) e (01 de Agosto - Hemisfério Sul)

 Imbolc quer dizer: dentro do útero.
O inverno ainda não foi embora, mas por baixo da neve a vida floresce e ganha força.
 As coisas não acontecem diante de nossos olhos, mas já estão lá, latente, pulsando, esperando o momento certo para vir à tona.
A Deusa vagarosamente recupera-se do parto, e acorda sob a energia revigorante do Sol.
 Esse é o também chamado Festival das Luzes, em que se acendem velas por toda a casa, mais especialmente nas janelas, para anunciar a vinda do Sol e mostrar ao menino Deus seu caminho.
 Pedidos, agradecimentos ou poesias devem ser queimados na fogueira ou no caldeirão em oferenda, no fim do ritual.
O Deus está crescendo e se tornando mais forte, para trazer a Luz de volta ao mundo.
É hora de pedirmos proteção para todos os jovens, em especial para nossa família e amigos.
Devemos mentalizar que o Deus está conservando sempre viva dentro de nós a chama da saúde, da coragem, da ousadia e da juventude.
O altar deve ser enfeitado com flores amarelas, alaranjadas ou vermelhas. Equinócio de Primavera -

 Ostara - Festa da Fertilidade (21 de Março - Hemisfério Norte) e (21 de Setembro - Hemisfério Sul)

 Pela primeira vez no ano o dia e a noite se fazem iguais.
É, portanto, uma data de equilíbrio e reflexão.
Os dias escuros se vão, e a terra está pronta para ser plantada.
 É quando os Deus e Deusa se apaixonam, e deixam de ser mãe e filho.
Nessa data, a semente da vida é semeada no ventre da Deusa, a Donzela revigorada e cheia de vida e alegria.
O Deus é devidamente armado para sair em sua viagem no mudo das trevas e reconquistá-lo, para que posteriormente a luz volte a reinar.
Ostara é o Festival em homenagem à Deusa Oster, senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho.
Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa.


 Beltane – A Fogueira de Belenos – Casamento do Deus e da Deusa

 (01 de Maio - Hemisfério Norte) e (31 de Outubro ou 01 de Novembro - Hemisfério Sul) Pronuncia-se Bioltuin (Be-All-Twin)
É o festival do casamento entre o Deus e a Deusa, a Rainha de Maio, a Virgem. Por ser uma data de cunho profundamente sensual, foi talvez uma das mais sincretizadas pela cristandade.
 Assim, as fogueiras de Beltane e o Maypole (mastro adornado com as fitas coloridas trançadas) tornaram-se as fogueiras e mastros das festas dos santos "casamenteiros" cristãos, bem como o mês de Maio foi consagrado à Virgem Maria e tido como benévolo aos casamentos.
Na tradição antiga as pessoas não se casavam durante o Beltane, pois esse mês é dedicado ao casamento do Deus e da Deusa.


 BELTANE, em 01 de Novembro aqui no hemisfério sul, mas em 1o. de Maio nos países nórdicos berços do culto, representa a entrada do jovem Deus para a idade adulta.
Incitados pelas energias da Natureza, pela força das sementes e flores que desabrocham, a Deusa e o Deus apaixonam-se.
 Nesta data são celebrados rituais de fertilidade e imensas fogueiras são acesas.
As fogueiras de Beltane simbolizam o calor da paixão e a intensidade da interação entre a Deusa e o Deus, e a crescente fecundidade da Terra. Belenos é a face radiante do Sol, que voltou ao mundo na Primavera.
Em Beltane se acendem duas fogueiras, pois é costume passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas.
Nos tempos antigos, costumava-se passar o gado e os animais domésticos entre as fogueiras com a mesma finalidade.
 Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas.
Se não houver espaço, duas tochas ou mesmo duas velas podem ter a mesma função.
 Uma das mais belas tradições de Beltane é o MAYPOLE, ou MASTRO DE FITAS.
 Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas.
 Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo.
 Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-nos sob a proteção dos Deuses. As Fogueiras de Beltane Na antiga religião, antes da Igreja destruir este culto e transformá-lo no que se conhece como "bruxaria", os camponeses iam para os bosques de carvalhos à noite e acendiam enormes fogueiras para a Deusa o que tornou esta festividade conhecida como As Fogueiras de Beltane.
Nesta época, os princípios morais vigentes eram outros, a mulher era um ser livre e não havia o machismo como hoje se conhece.
As sociedades eram matriarcais. Sendo assim, nesta noite de Beltane, as moças virgens e mesmo as casadas, iam para os bosques na celebração do que se chamava "O Gamo Rei" onde os rapazes copulavam com as moças sob a lua cheia guiados pelo instinto num ritual de fecundidade e vida.
 As crianças que por ventura fossem geradas nesta noite eram consideradas especiais e normalmente as meninas viravam sacerdotisas e os meninos magos.
 O ritual era consagrado à Deusa para que esta trouxesse sempre boas colheitas através da fertilidade da terra. Embora o culto fosse predominantemente feminino, não se excluía, de forma alguma, o papel do Deus, pois, a essência de Beltane, sendo a fecundação, impunha sempre, a presença do feminino e masculino. Sendo assim, no Beltane, os meninos tinham a sua cerimônia de passagem da adolescência para a maturidade.
O rapaz personifica o Deus e a virgem, a Deusa.
 Na escolha de um rei, o rapaz veste a pele de um Gamo (um veado real) e desafia um gamo de verdade, o líder da manada, e luta com ele até a morte de um deles.
Se o rapaz for o vencedor, terá sido escolhido Rei representando o Deus, o Gamo Rei e terá uma noite com a Virgem que representa a Deusa onde um herdeiro será concebido.
 O novo herdeiro, um dia deverá disputar com o pai pelo trono.
O Gamo Novo e o Gamo Velho... O Rei Arthur passou por esta prova numa noite nas fogueiras de Beltane conforme o romance Brumas de Avalon.
Quando não era preciso escolher-se um rei, a luta com o gamo não era necessária e a tradição seguia apenas como uma representação ritual. A tradição do Gamo Rei foi transformada, através dos tempos, e a imagem do gamo, em alguns cultos, substituída pela de qualquer animal que tivesse galhos ou chifres, sempre representando a divindade masculina do Deus que recebe os nomes de Galhudo, Cornélio, Cornudo e até mesmo Chifrudo sem ter qualquer conotação com o que a Igreja estabeleceu como "demônio do mal".
Os galhos na antiguidade eram sinônimo de força e honra e não o que hoje significam. Então, no 31 de outubro ou 01 de novembro, estaremos na Lua cheia, ao ar livre, recebendo o luar e longe de qualquer coisa feita pela mão do homem.
Deveríamos fazer um círculo com pedras, ficar dentro dele e acender uma pequena fogueira.
 Este ritual de fertilidade vai promover mudanças na vida de todo aquele que entender o significado do Beltane.
Na verdade é um louvor a Terra, à Natureza e à Mãe de todas as coisas.
É uma data muito bonita e de grande significado.
 Em Beltane nós nos abrimos para o Deus e a Deusa da Juventude.
 Não importa quanto velhos sejamos, em Beltane, sentimo-nos jovens novamente e nos unimos ao fogo da vitalidade e juventude e permitimos que esta vitalidade nos vivifique e cure.
 Quando jovens talvez usássemos este tempo como uma oportunidade para conectar nossa sensualidade de um modo criativo e quando mais velhos esta conexão será obtida através da união dentro de nós mesmos, das nossas naturezas feminina e masculina.
A integração entre nossos dois aspectos interiores, feminino e masculino, é o caminho da espiritualidade e Beltane representa o tempo onde podemos nos abrir amplamente para este trabalho permitindo que a natural união das polaridades ocorra naturalmente.
Este é um trabalho essencialmente alquímico.

 Midsummer - Solstício de Verão (21 de Junho - Hemisfério Norte) e (21 de Dezembro - Hemisfério Sul) Nesse dia o Sol atingiu a sua plenitude.
 É o dia mais longo do ano.
O Deus chega ao ponto máximo de seu poder.
 Este é o único Sabbat em que às vezes se fazem feitiços, pois o seu poder mágico é muito grande.
 É hora de pedirmos coragem, energia e saúde.
Mas não devemos nos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar.
Logo Ele dará o último beijo em sua amada, a Deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão.
Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do Poder. Tudo no Universo é cíclico, devemos não só nos ligarmos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a Morte.
Nesse dia, costuma-se fazer um círculo de pedras ou de velas vermelhas.
Queimam-se flores vermelhas ou ervas solares (como a Camomila) juntamente com os pedidos no Caldeirão.
Na noite de Midsummer (o Solstício de Verão) fadas, duendes e toda a sorte de elementais correm pela terra, celebrando o fervor da vida.
A data era comemorada nos tempos antigos geralmente com jogos e festivais.
O corpo e o físico são reverenciados nesta data. Lughnasadh ou Lammas - Festa da Colheita (01 de Agosto - Hemisfério Norte) e (01 de Fevereiro - Hemisfério Sul) Lughnasadh era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano.
Lugh é o Deus Sol. Na Cultura Celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes, que exigiam sacrifícios humanos do povo.
 A tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os Deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho.
 Nessa data deve-se agradecer a tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução.
O outro nome do Sabbat é Lammas, que significa "A Massa de Lugh". Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos.
Os celtas faziam um pão comunitário, que era consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo. O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do Caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde serão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais.
O boneco representando o Deus do milho também é queimado, para nos lembrar de que devemos nos livrar de tudo o que é antigo e desgastado para que possamos colher uma nova vida.
Este é o primeiro dos três Sabbats da colheita.
O Deus já dominou o mundo das trevas, e agora passará por leves mudanças, seu poder declinando sutilmente com o passar dos dias.
Por isso, o honramos, e agradecemos pela energia dispensada sobre as colheitas. Mabon - Autumn - Equinócio de Outono (21 de Setembro - Hemisfério Norte) e (21 de Março - Hemisfério Sul) Este é o segundo dos festivais da colheita (sendo Samhain o terceiro).
 A fraqueza do Deus já se faz sentir, e as plantações vão aos poucos desaparecendo, enquanto os estoques se enchem.
 Derrama-se leite sobre a terra para agradecer pela fertilidade e bondade da terra.
Agora, nos fechamos, e nossos corações voltam-se para nós mesmos.
 No Panteão Celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor.
Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos.
Esta é a segunda colheita do ano.
O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera.
 O chão deve ser forrado com folhas secas.
 O Deus está agonizando e logo morrerá. Este é o Festival em que devemos pedir pelos que estão doentes e pelas pessoas mais velhas, que precisam de nossa ajuda e conforto.
Também é nesse festival que homenageamos as nossas Antepassadas Femininas, queimando papéis com seus nomes no Caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênçãos.
O período negro do ano se aproxima aos poucos.
É uma data especial para evocarmos espíritos familiares, guardiões e antepassados para pedir sua ajuda e aconselhamento no período mais negro da Roda, que em pouco tempo se fará presente.
 Estes festivais estão associados aos Ciclos da Terra.
Como complemento, temos os festivais solares (solstícios e equinócios), perfazendo assim os oito pontos da Roda do Ano.
 O estudo correcto dos mitos associados a cada festival, seu simbolismo e sua linguagem mágica, faz com que tenhamos contacto com seus significados mais profundos, trazendo assim a verdadeira compreensão dos mistérios.
Quando travamos contacto íntimo com os mitos e lendas das deidades associadas a cada festival, percebemos que não é por acaso que o deus Lugh está associado ao período da colheita outonal, existem mil verdades a serem conhecidas por trás da vivência dos festivais.
 A Celebração dos Festivais que compõem a Roda do Ano Celta resgata uma ancestral prática de Mistérios, a qual possibilita aos celebrantes a compreensão dos mais profundos significados de seu simbolismo.

 (Fonte: internet. Autoria: desconhecida)

OS DRUIDAS





OS DRUÍDAS

 "QUANDO ESTUDAMOS SOBRE OS DRUÍDAS, TEMOS DE ESQUECER NOSSA RAZÃO E EMBARCAR NUM MUNDO DIFERENTE, MÁGICO, FANTÁSTICO, DE UM POVO INCRÍVEL E MISTERIOSO”.

 Quem eram os druidas?

 – O que melhor se pode dizer é que os druidas foram membros de uma elevada estirpe de Celtas que ocupavam o lugar de juizes, doutores, sacerdotes, adivinhos, magos, médicos, astrónomos, etc., mas que evidentemente não constituíam um grupo étnico dentro do mundo Celta.
 Eram grandes conhecedores da ciência dos cristais, radiestesia, plantas, etc.
 As mulheres célticas gozavam de mais liberdades e direitos do que as de outras culturas contemporâneas, incluindo-se, até mesmo, o direito de participarem de batalhas, e de solicitarem divórcio.
Neste contexto havia mulheres druidas.
 Na cultura druídica, portanto, a mulher tinha um papel preponderante, pois era visa como a imagem da Deusa.
 No contexto religioso os druidas eram sacerdotes e sacerdotisas dedicados ao aspecto feminino da divindade, a Deusa Mãe.
 Embora cultuassem a Deusa Mãe mesmo assim admitiam que todos os aspectos expressos a respeito da Divindade eram ainda percepções imperfeitas do Divino.
Assim, todos os deuses e deusas do mundo nada mais eram do que aspectos de um só Ser Supremo - qualquer que fosse a sua denominação visto sob a óptica humana.
 A palavra druida é de origem céltica, e segundo o historiador romano Plínio - o velho, ela está relacionada com o carvalho, que na realidade era uma árvore sagrada para eles.
 Desde que o povo celta não usava a escrita para transmitir seus conhecimentos, após o domínio do cristianismo perdeu-se muito das informações históricas daquela maravilhosa civilização e especialmente das que a precederam deste o fim da Atlântida, excepto aquilo que permaneceu zelosamente guardado nos registros de algumas Ordens Iniciáticas, especialmente a Ordem Céltica e a Ordem Druídica.
 Por isto muito da história dos Druidas até hoje é um mistério para os historiadores oficiais; sabem que realmente que existiu entre o povo Celta, mas que não nasceram nesta civilização. Sendo assim impõe-se a indagação:

de onde vieram os Druidas?
 Seriam Deuses?
 Ou Bruxos?
O pouco que popularmente é dito a respeito dos druidas tem como base diversas lendas, como a do Rei Arthur, onde Merlin era um druida.
 Diversos estudiosos tem argumentado que os Druidas originariamente pertenceram à pré-céltica (não Ariana) população da Bretanha e da Escócia.
 Desde o domínio romano, instigado pelo catolicismo, a cultura druídica foi alvo de severa e injusta repressão, que fez com que fossem apagados quaisquer tipos de informação a respeito dela embora que na historia de Roma conste que Júlio César reconhecia a coragem que os druidas tinham em enfrentar a morte em defesa de seus princípios.
 Os Druidas dominavam quase todas as áreas do conhecimento humano, cultivaram a musica, a poesia, tinham notáveis conhecimentos de medicina natural, de fitoterapia, de agricultura e astronomia, e possuíam um avançado sistema filosófico muito semelhante ao dos neoplatônicos.
O povo celta tinha uma tradição eminentemente oral, não faziam uso da escrita para transmitir seus conhecimentos fundamentais, embora possuíssem uma forma de escrita mágica conhecida pelo nome de escrita rúnica.
 Mesmo não usando a escrita para gravar seus conhecimentos eles possuíram suficiente sabedoria a ponto de influenciarem outros povos e assim marcar profundamente a literatura da época, criando uma espécie de aura de mistério e misticismo.
 A Igreja Católica, inspirada pela Conjura, demonstrou grande ódio aos Druidas que, tal qual outras culturas, foram consideradas pagãs, bruxos terríveis, magos negros que faziam sacrifícios humanos e outras coisas cruéis.
Na realidade nada disso corresponde à verdade, pois quando os primeiros cristãos chegaram naquela região foram muito bem recebidos, até porque a tradição céltica conta que José de Arimatéia discípulo de Jesus viveu entre eles e levado até lá o Santo Graal (Taça usada por Jesus na Última Ceia).
 Em torno disto existem muitos relatos, contos, lendas e mitos, especialmente ligados à Corte do Rei Arthur e a Távola Redonda. São inúmeros os contos, entre eles, aqueles relativos à Corte do Rei Arthur, onde vivera Merlin, o mago, e a meia-irmã de Arthur, Morgana, que eram Druidas.
 A religião druídica na realidade era uma expressão mais mística da religião céltica.
Esta era mais mágica, por isso mais popular, com formas de rituais mais rústicos, e muito mais ligado à natureza ambiental, à terra que era tratada com carinho bem especial.
A mais popular das expressões religiosas dos celtas constituiu-se a Wicca, que o Catolicismo fez empenho em descrever como um conjunto de rituais satânicos. São frequentemente os festivais célticos.
 Para eles o ano era dividido em quatro períodos de três meses em cujo início de cada um havia um grande festival.
 Eram eles:
 Imbolc - celebrado em 1 de fevereiro e era associado à deusa Brigit, a Mãe-Deusa protectora da mulher e do nascimento das crianças;

 Beltane - celebrada em 1 de maio. (também chamado de Beltine, Beltain, Beal-tine, Beltan, Bel-tien e Beltein) Significa "brilho do fogo". Este festival, muito bonito, era marcado por milhares de fogueiras;

 Lughnasadh - (também conhecido como Lammas), dedicado ao Deus lugh, celebrado em 1 de agosto;

 Samhain - a mais importante das quatro festas, celebrada em 1 de novembro.
Hoje associada com o Hallows Day, celebrado na noite anterior ao Hallowen.

 Basicamente a doutrina céltica enfatizava a terra e a deusa mãe enquanto que os Druidas mencionavam diversos deuses ligados às formas de expressão da natureza; eles enfatizavam igualmente o mar e o céu e acreditavam na imortalidade da alma, que chegava ao aperfeiçoamento através das reencarnações.
Eles admitiam como certa a lei de causa e efeito, diziam que o homem era livre para fazer tudo aquilo que quisesse fazer, mas que com certeza cada um era responsável pelo próprio destino, de acordo com os actos que livremente praticasse.
Toda a acção era livre, mas traria sempre uma consequência, boa ou má, segundo as obras praticadas. Mesmo sendo livre, o homem também respondia socialmente pelos seus actos, pois para isto existia pena de morte aplicada aos criminosos perversos.
A Igreja Católica acusava os Celtas e Druidas de bárbaros por sacrificarem os criminosos de forma sangrenta, esquecendo que ela também matava queimando as pessoas vivas sem que elas houvessem cometido crimes, apenas por questão de fé ou por praticarem rituais diferentes… pura ironia!
 A crença céltica e druídica diziam que o homem teria a ajuda dos espíritos protectores e sua libertação dos ciclos reencarnatórios seria mais rápida assim.
 Cada pessoa tinha a responsabilidade de passar seus conhecimentos adiante, para as pessoas que estivessem igualmente aptas a entenderem a lei de causa e efeito, também conhecida actualmente como lei do carma.
 Não admitiam que a Divindade pudesse ser cultuada dentro de templos constituídos por mãos humanas, assim, faziam dos campos e das florestas, principalmente onde houvesse antigos carvalhos, os locais de suas cerimónias.
 Em vez de templos fechados eles reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge Avebury, Silbury Hill e outros.
 Enquanto em alguns dos festivais célticos os participantes o faziam sem vestes os Druidas, por sua vez, usavam túnicas brancas.
 Sempre formavam os círculos mágicos visando a canalização de força.
 Por não usarem roupas em alguns festivais e por desenvolverem ritos ligados à fecundidade da natureza, por ignorância, por má fé ou mesmo por crueldade dos padres da Igreja, Celtas foram terrivelmente acusados de praticarem rituais libidinosos, quando não realidade tratava-se de ritos sagrados.

FONTE:http://www.astrologosastrologia.com.pt/magia_celta=a_ciencia_dos_druidas.htm

MAGIA DRACONIANA





DRAGON MAGICK

 A Dragon Magick, a magia com a elaboração dos dragões, é um ramo de magia não ligado à Wicca que, como o próprio nome diz, lança mão do contato e da energia mágica dos dragões.
Os praticantes da Dragon Magick usam a magia de modo totalmente diferente de nós dos wiccanos.
 Antes de mais nada, é preciso sublinhar que existem pouquíssimas fontes disponíveis sobre o tema e, até o momento, nenhuma em português (...)


O que são dragões?

 Dragões são seres que habitam um dos muitos planos astrais com os quais temos contato e que tocam nosso mundo de alguma maneira.
 Se os dragões alguma vez tiveram existência física neste plano é algo que não se pode afirmar, mas a universidade das lendas e mitos sobre esses seres nos leva a deduzir que eles fazem visitas freqüentes ao nosso plano desde a aurora da humanidade.
 Existe uma lenda segundo qual, quando os dragões encontraram o ser humano pela primeira vez, ainda nos primórdios da espécie humana, em sua sabedoria, eles decidiram cuidar da criança que nascia, essa nova espécie, a fim de ajudá-la a se desenvolver.
Mas os seres humanos se mostraram tão cruéis uns com os outros que os dragões começaram a achar que não valia a pena cuidar da humanidade e por isso foram se retirando mais e mais para seu próprio plano, até não serem mais avistados neste mundo.
 No entanto, a mudança de comportamento de alguns humanos, que possibilitaram a volta da Deusa e o fortalecimentos dos movimentos ecológicos, fez com que alguns dragões se disputassem a se aproximar da humanidade novamente, desde que a iniciativa partisse de nós.
 Como habitam um plano que consideramos astral, os dragões podem assumir qualquer forma e tamanho que desejam, mas costumam assumir a forma humana para se comunicar melhor com o homem.
 Desde a aurora dos tempos, os dragões são atraídos pela magia, pois é por meio dela que essas criaturas criam vida nesta dimensão.
É por isso que os praticantes de Magia podem entrar em contato com os dragões.
 Os dragões são seres sábios e poderosos, que possuem um código de ética extremamente rígido e elevam muito a sério os compromissos que assumem ou que são assumidos com eles.
Costumam reagir com extrema violência quando sentem que foram usados ou traídos de alguma maneira.
A prática da Dragon Magick, portanto, exige disciplina, comportamento ético em todas as áreas da vida, respeito pelo livre-arbítrio de outros seres e respeito e reverência pela vida e pelos compromissos assumidos.


O que é necessário para se praticar a Dragon Magick?

 Antes de qualquer outra coisa, é preciso saber por que você quer praticar esse tipo de magia.
Se sua motivação básica é o respeito e o amor pelos dragões e pela magia, vá em frente.
 Mas, se seu objetivo é ganhar poder para impressionar os outros, desista enquanto é tempo.
 Se sua motivações forem dignas e seu desejo sincero, comece a aprofundar seu conhecimento e sua conexão com os elementos.
Compre estatuetas e jóias de dragões, uma vez que eles são atraídos por pessoas que gostem deles e exibem com orgulho esse amor.
 O ideal é que você tenha um altar exclusivo para a prática da Dragon Magick, com instrumentos consagrados apenas para esse fim. Você vai precisar dos instrumentos básicos, athame, bastão, cálice e pentagrama, e mais: um espelho, um caldeirão e, se possível, uma espada.
 O primeiro passo é estabelecer contato com os dragões.
 Pode-se ter sucesso na primeira vez que tentar ou pode levar vários meses.
Esse primeiro contato é feito por meio de um ritual. Primeiro, faça uma meditação com Tiamat, a Grande Mãe Dragão primordial.
Converse com ela, dizendo que você deseja se aproximar dos dragões e pedindo as bênçãos da Deusa. Uma vez que tenha obtido a bênção da Deusa, componha você mesmo um ritual no qual seja se aproximar e pedindo a um deles que seja seu companheiro mágico e guardião.
Ofereça incenso diariamente aos dragões, pois eles estão associados ao elemento fogo, e cante e dance com eles.
 Quando um dragão se apresentar, criem um laço de amizade, amor e respeito mútuo com ele (ou ela). Passe algum tempo apenas estreitando esse laços.
Convide-o a participar dos seus rituais, para que ele comece a fazer parte da sua vida mágica.
 Quando sentir que sua conexão com ele está firme e plena, é hora de dar o passo seguinte.
Peça a ele que o ajude a encontrar os instrumentos mágicos que você usará na prática da Dragon Magick. Quando tiver os quatro principais, componha um ritual para sagrá-los.
 Trace o círculo, evoque a presença de seu Dragão Guardião e apresente-se às direções e aos dragões dos elementos, pedindo que eles o auxiliem em sua nova jornada mágica.
 Consagre, então seus instrumentos dentro desse círculo.
 A partir daí, comece a estreitar seu contato com os dragões associados a cada elemento.
Medite com eles, dance e cante para eles. Procure acender velas em seu altar todas as noites, como uma homenagem aos dragões.
Comece a evocá-los sempre que fizer magia, pedindo que eles acrescentem sua energia a seus feitiços e rituais.
Você verá que eles começarão a lhe ensinar coisas , a propor trabalhos e novas idéias mágicas e a ajudá-lo a encontrar livros e outras fontes que auxiliem no seu desenvolvimento mágico.
Eles estarão sempre presentes na sua vida, desde que você tenha atitudes coerentes e permaneça fiel ao seu próprio código de ética.
 Os dragões são protetores fantásticos!
Se você conseguir fazer amizade com um deles, terá um protetor leal para toda a vida.
Mas eles também são seres dotados de pouquíssima paciência quando se trata de pessoas indisciplinadas, preguiçosas, hipócritas e falsas , e tendem a demonstrar seu desagrado de maneiras bastante evidentes.
 Há quem acredite que a amizade com um dragão é para sempre.
 Não apenas para esta vida, mas para todas as futuras, por toda a eternidade e além.
Por isso, pense muito bem antes de se decidir a trabalhar com eles.
Os dragões já se decepcionaram uma vez com os seres humanos.
Não vamos deixar que isso aconteça outra vez.

FONTE;http://www.astrologosastrologia.com.pt/magia_Draconiana.htm

INCENSARIO






O incensário é um queimador de incenso.
Pode ser feito de metal, de forma complexa, como o utilizado pela igreja católica, ou uma simples concha do mar.
 O incensário é o suporte para o incenso aceso durante os rituais Wiccanos.
Se não conseguir obter um incensário apropriado, confeccione um você mesmo.
Qualquer pote ou taça cheio até a metade com areia ou sal funciona a contento.
O sal ou a areia absorvem o calor do carvão ou incenso e evita que o pote se quebre.
Varetas de incenso também podem ser insertas no sal, e pode-se ainda apoiar os cones em sua superfície.
 A utilização de incenso em rituais e em magia é uma arte em si só e por si só.
Quando nenhum incenso específico for necessário para rituais e encantamentos, use sua intuição e criatividade para determinar a combinação a ser feita.
Podem ser utilizados incensos em varetas, em cone ou em tijolinhos, mas a maioria dos Wiccanos prefere incensos crus ou granulados, do tipo que deve ser queimado sobre pedrinhas de carvão, disponíveis em fornecedores de artigos para ocultismo.
Qualquer um serve. Na magia cerimonial, por vezes pede-se a aparição visual de "espíritos" por meio da fumaça que emana dos incensos.
 Mesmo não sendo isto uma característica da Wicca, a Deusa e o Deus podem eventualmente ser vistos na fumaça que se enrola.
Sentar-se respirando lentamente enquanto se observa a fumaça pode induzir a estados de transe, que nos leva a estados alterados de consciência. Rituais Wiccanos, quando praticados no interior de prédios, não serão completos sem um incenso.
Ao ar livre, uma fogueira pode substituí-lo, ou mesmo incensos de vareta afixados no solo.
Portanto, o incensário é uma importante peça para rituais internos.
Para alguns Wiccanos, o incensário representa o elemento do Ar.
É geralmente posicionado diante das imagens das Deidades no altar, se houver.

FONTE:http://www.astrologosastrologia.com.pt/wicca_instrumentos+magia.htm

VASSOURA DA BRUXA





As Bruxas usam vassouras em magia e em rituais.
 É um instrumento sagrado tanto à Deusa como ao Deus.
Isto não constitui novidade; no México pré-colombiano uma espécie de deidade bruxa, Tlazelteotl, era representada voando nua sobre uma vassoura.
Os chineses cultuam uma deusa das vassouras que é invocada para trazer bom tempo em períodos de chuva.
Além disso, provavelmente devido a seu formato fálico, a vassoura se tornou um instrumento poderoso contra pragas e praticantes de magia negra.
Quando colocada no chão transversalmente à entrada da casa, a vassoura barra quaisquer encantamentos lançados contra a casa ou seus ocupantes.
Uma vassoura sob o travesseiro traz sonhos agradáveis e protege a pessoa.
As Bruxas européias passaram a ser identificadas com as vassouras porque ambas eram associadas à magia pelo conhecimento popular e religioso.
As Bruxas eram acusadas de voar em cabos de vassoura, e isso era considerado uma aliança com as "forças obscuras".
 Tal acção, se pudesse ser praticada, seria realmente sobrenatural, e assim, demoníaca a seus olhos, contrastando com as simples curas e encantos de amor realmente praticados pelas Bruxas.
Obviamente, o mito foi criado pelos perseguidores de Bruxas.
Alguns Wiccanos afirmam que bruxas "voavam" em vassouras pulando no solo, do mesmo modo como crianças em cavalinhos de pau, para promover a fertilidade dos campos.
Acredita-se, ainda, que as lendas de bruxas voando em vassouras eram uma explicação pouco sofisticada para a projecção astral.
 Ainda hoje a vassoura é utilizada na Wicca. Um Wiccano pode iniciar um ritual varrendo levemente a área (dentro ou fora de casa) com sua vassoura mágica.
Após isso, o altar é preparado, os instrumentos são nele arrumados e o ritual pode assim ser iniciado.
 Este ato de varrer é mais do que uma limpeza física.
Na verdade, os pêlos da vassoura nem precisam tocar o chão.
 Enquanto varre, o Wiccano pode visualizar a vassoura eliminando os excessos astrais que surgem onde humanos vivem. Isto purifica a área, permitindo assim melhores trabalhos rituais.
Sendo a vassoura um purificador, ela é associada ao elemento da Água.
Assim, é também utilizada em todos os tipos de encantamentos com água, inclusive os de amor e de trabalhos psíquicos.
Muitas Bruxas coleccionam vassouras, e sem dúvida sua infindável variedade e os materiais exóticos utilizados em sua confecção tornam este um hobby interessante.
Se desejar fazer sua própria vassoura mágica, pode tentar a velha fórmula de utilizar um cabo de freixo, galhos de bétula amarrados com ramos de salgueiro.
O freixo é protetivo, a bétula purificante e o salgueiro é sagrado à Deusa.
 Obviamente, um galho de qualquer árvore ou arbusto pode ser utilizado no lugar da vassoura (ao cortá-lo, agradeça à árvore pelo sacrifício, utilizando palavras como as contidas na secção "Um Guia Herbáceo" do Livro de Sombras das Pedras Erguidas, Seção III).
Pode-se usar também uma pequena vassoura de folhinhas de pinho.
Nos antigos casamentos escravos na América, assim como nas núpcias Ciganas, o casal geralmente pulava ritualmente por sobre uma vassoura para solenizar sua união.
Tais casamentos eram comuns até tempos recentes, e ainda hoje casamentos Wiccanos e pagãos incluem um pulo por sobre uma vassoura.
 Muitos encantamentos antigos envolvem a utilização de vassouras.
Em geral, a vassoura é um instrumento purificador e de protecção, utilizado para limpar ritualisticamente a área de magia ou para proteger um lar ao ser colocada na entrada, sob a cama, em peitoris de janelas ou nas portas.
A vassoura utilizada em magia, como todos os instrumentos mágicos, deve ser reservada para esse único fim.
Se desejar comprar uma vassoura, tente encontrar uma arredondada; as vassouras horizontais aparentemente não possuem o mesmo efeito.

FONTE:http://www.astrologosastrologia.com.pt/wicca_instrumentos+magia.htm

BASTÃO ATLANTE




Bastão Atlante
Introdução
BASTÃO DE PODER ATLANTE é um aparelho fisicamente muito simples, mas que representa mental e emocionalmente uma super ciência que foi perdida a milhares de anos. Basicamente é composto de um tubo que pode ser feito de cobre, PVC ou madeira com uma tampa em uma das extremidades e uma ponta de cristal na outra. O tubo deve ter aproximadamente 1" de diâmetro. A ponta de cristal de ter aproximadamente a mesma medida de diâmetro e umas 3"de comprimento. Deve ser uma ponta de cristal com faces transparentes ou lapidadas. A cobertura exterior (isolação) pode ser feita de couro ou papel enrolado em espiral ao longo do tubo, devendo cobri-lo totalmente.

O material isolante pode ser feito de qualquer cor, sendo que azul, verde, vermelho e lilás são ótimas cores para os bastões curativos. Existe um BASTÃO DE COMBATE, que é feito com isolamento preto. Esse bastão só pode ser usado por pessoas com muita prática que tenham um extremo controle emocional, podendo ser usado também na cura para eliminação de tumores, vírus e bactérias, porém, esse sistema é bastante perigoso.

Existem bastões curativos que tem cristais em ambas as extremidades, e alguns terapeutas afirmam que eles tem melhores resultados, pois enquanto a energia entra por uma das extremidades a negatividade é eliminada pela outra, mas a experiência não mostra que ele tenha melhores resultados que um bastão comum. Como acontece com todos os instrumentos psicotrônicos, o resultado parece depender muito mais do poder de concentração da pessoa que opera o bastão.


Funcionamento do Bastão Atlante

O funcionamento do bastão atlante basea-se na teoria do qual o pensamento é composto por partículas chamadas "psions", ou seja, partículas subatómicas não detectáveis pelos aparelhos convencionais. O tubo funciona como um acumulador de energias, acumulando a energia telúrica, a energia cósmica e a energia do pensamento do próprio operador. O revestimento do tubo funcionaria como um isolante para que essa energia não escapasse do aparelho.

O cristal de quartzo funciona como um transdutor que vai moldar essas energias de acordo com a vontade do operador, operando também como um foco para transmissão dessas partículas de pensamento.

Quando se segura o bastão pode acontecer uma sensação de formigamento nas mãos, devido a passagem de energia, em especial naqueles que tem uma origem atlante e em outra vida já podem ter trabalhado com esse tipo de aparelho, ocorrendo então uma sensação de familiaridade. Esse tipo de máquina psicotrônica não apresenta mau funcionamento. Ele irradia energia em todas as direções de modo passivo, mesmo quando não está sendo usado, quando o operador se concentra nele criando uma visualização, um raio de energia branco azulado é liberado pela extremidade do cristal.

O pensamento transforma a irradiação passiva do aparelho numa transmissão de energia ativa. A intensidade da transmissão é determinada por uma combinação dos pensamentos amplificados pelas emoções do operador. O suprimento de energia é ilimitado, pois, trabalhamos com energia cósmica e telúrica, sendo a energia do pensamento usada apenas para direcioná-las. Sendo assim, o operador não deve apresentar desgaste físico, mental ou emocional ao usar o bastão, a não ser no caso do BASTAO DE COMBATE , onde pode ocorrer um grande desgaste, especialmente na área emocional. A distância do objetivo não tem a mínima importância, pois ele funciona tão bem com alguem que está ao nosso lado, como do outro lado do planeta e até em outras dimensões.


Construção do Bastão Atlante

Corte um tubo de aproximadamente 12" de comprimento, usando um serra para cortá-lo.
Cole a tampa numa das extremidades usando cola de secagem rápida.
Na outra extremidade corte 4 fendas no sentido do comprimento, de forma que elas tenham aproximadamente 2" de comprimento.
Dobra essas fendas para fora usando um alicate afim de encaixar o cristal.
Encaixe o cristal na abertura usando cola de secagem rápida e aperte as bordas com o alicate o mais firme que puder .
Quando o cristal e a tampa estiverem firmemente colados ao tubo, enrole a tira isolante em espiral ao redor do tubo. A tira deve ser colada a medida que vai sendo enrolada. Coloque uma gota de cola no tubo em cada dobra e puxe o couro apertadamente até que a cola seque.
Depois que a cola estiver seca use uma tesoura para aparar as pontas do couro e dar uma aparência mais estética ao bastão. 
Espero que esta informação lhe seja útil. 


ANEL ATLANTE





História do Anel Atlante

 O A história deste anel começa há 8000 anos no Egipto, quando os Atlantes deixaram a sua imensa sabedoria a certos sacerdotes egípcios e o segredo do anel foi passado ao povo do Egipto.
 O anel Atlante foi encontrado no Vale dos Reis no Egipto, pelo egiptólogo Marquês de Agrain.
Mais tarde foi passado a outro egiptólogo, Howard Carter.

 Diz a lenda que Howard foi o único a escapar com vida da maldição de Tutancamon inscrita em seu túmulo:
"A morte tocará com suas asas aquele que perturbar o sono do faraó".
 Outros cientistas que estiveram no túmulo de Tutancamon com Howard morreram de doenças estranhas. Somente Howard sobreviveu, acredita-se que por estar usando o anel atlante.
 Muitos pesquisadores se interessaram pelo anel depois disso.
 O anel atlante afasta todo tipo de energia negativa à nossa volta, protege o campo da aura afastando as radiações energéticas nocivas.
 Não se trata de um amuleto ou talismã, o anel Atlante é considerado poderoso por ser radiestésico. "A eficácia do anel se deve às ondas de formas que ele emite, chamadas de Louksor, cujos agentes invisíveis catalisam energia cósmica".
 O anel se caracteriza por possuir uma composição geométrica gravada. Três rectas, seis pontos e dois triângulos.
Uma composição misteriosa que emana forças invisíveis e proporciona vibrações benéficas a quem o usa.
 A eficácia do anel se manifesta, principalmente em quatro campos: Revitalizante, proteção, cura e intuição.

 Revitalizante: ajuda a afastar as forças cósmicas e telúricas negativas que o corpo recebe em lugares energeticamente desarmonizados ou negativos, e retém as forças positivas.

 Protecção: protege de forças ocultas e desconhecidas; protege de certas magias negras e feitiçarias;

 Cura: ajuda a curar, não é actuando de forma directa sobre moléstias orgânicas, mas ajudando a restabelecer funções perturbadas do organismo.
Atenua, diminui ou elimina perturbações psicológicas e psicossomáticas.

 Paranormalidade: ele desenvolve certas faculdades paranormais como a intuição: aumenta em 50% a intuição e a telepatia.


Como usar o anel:

 Pode ser usado na mão direita ou na esquerda.
 Algumas pessoas sentem melhor os seus efeitos quando usam o anel na mão direita, para resolver problemas.
 Como nos cristais, o anel fica impregnado das radiações energéticas de quem o usa, e por isso não deve ser usado ou tocado por outras pessoas.
 Deve ser colocado em um copo com água e sal durante a noite, uma vez por semana.
 A sua eficácia é aumentada quando se conhece as correspondências dos dedos com cada órgão ou função.

 Significado dos dedos:

 Polegar: age sobre os maxilares, linfa, orelhas, faringe e respiração.

 Indicador: age sobre o sistema nervoso central, intestino grosso, coluna, vértebras. Vitalidade, vontade e acção (eu consciente).

 Médio: age sobre a circulação, alergias, crânio, pés. influencia sobre o conjunto das funções corporais, sobre s ossos e esqueleto.

Dedo da vida material. Anular: age sobre o sistema genital e urinário, sistema digestivo, sistema nervoso periférico, nervos simpáticos e parassimpáticos, hipófise, tiróide. Sabedoria (eu superior).

 Mínimo: age sobre o coração, artérias, aorta, coronárias, intestino delgado. Emoções (eu subconsciente).

 Os Efeitos Desenvolve a intuição, a criatividade e a espiritualidade.
 Melhora o desenvolvimento dos talentos e capacidades pessoais.
 Potencia a agudeza mental e a memória. Aumento da vitalidade.
 Actua como um escudo contra a negatividade de outras pessoas.
 Repercussão dos benefícios do anel A energia que emana do anel protege contra os males físicos e fortalece o espírito.
 Aumenta a capacidade de encontrar solução para os problemas
 É possível vivenciar uma melhoria significativa em todos as áreas da vida:
 Melhoria dos relacionamentos pessoais e amorosos
 Melhoria da vida profissional
 Melhoria da vida financeira (talvez como consequência do fluxo de energias positivas que o anel produz e a protecção contra energias negativas subtis)

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FONTE:http://esotericosdelcarmen.com/anel_atlante.htm


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